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02 set LGPD e as redes sociais: saiba tudo
Responsável por estabelecer o tratamento de dados pessoais na internet, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) tem como objetivo regulamentar a relação entre usuários e empresas, igualmente. Mas qual sua relação com as redes sociais?
No que se refere à LGPD, as informações ofertadas a uma empresa em determinado momento devem ser claras sobre como o tratamento desses dados é feito, seja em ações específicas de marketing ou em qualquer outro tipo de ação de coleta por formulário.
Além da relação explícita com os dados pessoais sob guarda da empresa, a LGPD prevê solicitação de ajuste ou remoção dessas informações sempre que o usuário julgar necessário.
Para fiscalizar e regular a lei, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) assumiu o papel de atentar para a proteção de dados, determinar procedimentos pertinentes à Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade e, ainda, aplicar sanções que considerar necessárias em casos de mau uso no tratamento de informações pessoais.
Devido a seriedade e obrigatoriedade no que diz respeito à LGPD, que pode multar em até 2% do faturamento da empresa que violar as normas estabelecidas, fica evidente a clara necessidade de adequar, de modo coeso e amplo, as ações de marketing digital e recursos de fornecimento de dados pessoais nas redes sociais, onde a informação parece se espalhar livremente.
Contudo, para você entender melhor como a LGPD interfere nas redes, é preciso que você compreenda como os dados são determinados pela lei e saber como solicitá-los por lá de maneira mais segura.
Veja a seguir:
Dados, não importam quais sejam, devem ter finalidade para serem solicitados
Este é, certamente, o ponto principal. Sempre que você definir ações para captação de dados ou informações específicas, mantenha o foco no que, de fato, importa para garantir a comunicação.
Com otimização de coleta, você evita assumir responsabilidade em relação à LGPD por dados que nem vai usar e reduz riscos de eventuais vazamentos.
Além disso, procure seguir diretrizes para ficar sempre na linha:
Explique quais ações serão realizadas
Assim, ao preencher um formulário, o usuário saberá, de modo claro e livre de ambiguidades, para que seus dados serão utilizados.
Garanta o entendimento nos cadastros
Em casos de diversos formulários com finalidades específicas, sua empresa faz melhor se determinar a função de cada conhecimento de dados pessoais através de redes sociais.
Entenda melhor quais são os tipos de dados que constam na lei
Desta forma, você otimiza recursos e não sobrecarrega seu banco e sua responsabilidade com a informação que solicita nas redes sociais. Confira:
- Dados pessoais
Aqueles que identificam seu cliente, como: RG, CPF, data e local de nascimento e, inclusive, o acesso à localização via GPS, entre outros.
- Dados sensíveis
Estes são específicos às informações particulares e definições étnicas de cada um, como: origem racial ou étnica, questões sobre a saúde, vida sexual, convicções religiosas, políticas ou filosóficas, etc.
- Dados públicos
Esses são, conforme cita a lei, os dados que estão disponíveis para acesso público.
De acordo com a LGPD, uma organização pode tratar dados que tenham se tornado públicos sem solicitar um novo consentimento do titular.
- Dados anonimizados
Para abranger a cobertura de aspectos, a LGPD considera anonimizados nas redes sociais, os dados partidos de pessoas que já não podem ser identificadas de nenhuma forma.
Agora que os dados ficaram claros, entenda qual a relação que eles exercem com a LGPD nas redes sociais.
Como a LGPD afeta as redes sociais?
Para esclarecer a funcionalidade da LGPD nas redes sociais, é preciso deixar claro que, à medida que as páginas se desenvolvem, elas deixam de se limitar apenas a relacionamentos e passam a ser local de compartilhamento de informações pessoais das mais variadas formas e com diversos objetivos, sejam profissionais, econômicos e, a cada dia mais comum, para a promoção pessoal em busca de sucesso.
Tendo em vista esse alto potencial de vazamento de dados, as páginas que utilizam as redes sociais para a promoção pessoal ou para fins econômicos, políticos etc., por meio de publicações e compartilhamentos que terminam indo além de amigos e familiares e têm objetivos específicos, podem ser caracterizadas como controladoras de dados e estão submetidas às obrigações legais impostas pela LGPD.
Daí, a importância de compreender quais dados possuem relevância, como vimos acima, e escolher uma administração adequada, não somente da página, mas, também da forma como o conteúdo é aplicado para atingir o público certo e evitar contatos que não vão a lugar nenhum.
No Marketing Digital é assim. Por trás de todo bom conteúdo, há o direcionamento certo que, além de levar mais impulsionamento à sua marca, respalda melhor os dados que você colhe em relação à LGPD.
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